Obrigada empregada!

O despertador toca. Após umas noventas sonecas (de cinco minutos cada uma) percebo que estou atrasada e me levanto de um pulo. Tiro a roupa de qualquer jeito e a jogo sobre a cama sem me preocupar em arrumá-la. Abro a gaveta e reviro minhas roupas, algumas caem no chão e nem ligo. Apenas acho uma roupa decente qualquer e me visto, saindo do quarto sem olhar para bagunça que ficou pra trás. Café da manhã rápido. Um pão com ovo e leite gelado. A frigideira fica jogada e suja. O prato e o copo também. Saio atrasada e correndo na direção da aula. Dia cheio. Cálculo. Álgebra. Prática de programação. Como fora e só volto de noite. Acendo a luz de casa. A cozinha está arrumada, limpa. Frigideira lavada e guardada, assim como os pratos e copos. Chego no quarto. Cama arrumada, roupas dobradas sobre ela. Chão limpo, pacotes de bolacha vazios desapareceram. Me jogo sobre a cama, cansada e sorrio. "Obrigada empregada, você é foda!"

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Fala sério, empregadas são seres de outro mundo que vieram ajudar nós, reles humanos, a nos organizar um pouquinho mais! A maneira que elas conseguem arrumar o iniarrumável (acabei de inventar essa palavra) é intrigante! Nem o Pensador Profundo (argh, nerdisse mochileira galáctica maldita!) conseguiria desvendar o método eficiente e inexplicável que elas usam para arrumar as nossas bagunças.
Enfim, vida de faculdade, se não fosse a empregada daqui de casa (só vem três vezes por semana e faz milagres) meu quarto já estaria de pernas pro ar. E minhas roupas apodrecendo.

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Música da vez: Fleet Foxes - He doesn't know why [http://www.youtube.com/watch?v=brZTvGIzeGg&feature=related]

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